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Glaucoma: o que é, quais os sintomas, tratamentos e exames?

  • Writer: Redator
    Redator
  • May 26
  • 4 min read


O que é Glaucoma?

O glaucoma é uma patologia ocular, tratada pelo oftalmologista. É uma condição crônica e que não apresenta cura, mas é essencial realizar o acompanhamento para manter o controle da situação.


A anatomia ocular inclui diversas estruturas, e para entender sobre glaucoma, é preciso conhecer as 3 principais envolvidas: córnea, íris e humor aquoso. O humor aquoso é um líquido que está localizado entre a córnea e a íris, tendo como principal função nutrir as demais estruturas.


Quando se trata de líquido no interior de uma cavidade, é preciso considerar qual pressão ele está exercendo no órgão. Nas condições ideais, o humor aquoso atua com pressão entre 10 e 21,5 mmHg.


Em pessoas com glaucoma, na maioria dos casos observa-se um aumento na pressão intraocular — e isso, consequentemente, causa danos visuais. A condição decorre em função de uma produção de líquido aumentada ou da redução da drenagem dele. No entanto, em alguns casos a pressão é a causa principal do glaucoma.



Quais são os tipos da doença?

Conforme já dito, a doença em questão pode estar associada a diferentes causas, e a classificação dos tipos se baseia nisso.


Glaucoma primário de ângulo aberto

O glaucoma primário de ângulo aberto é o tipo mais comum, representando cerca de 90% dos casos. Embora seja o mais comum, não apresenta sintomas evidentes quando está no começo. Isso faz com que a doença seja diagnosticada tardiamente, a menos que haja acompanhamento com oftalmologista. Nesses casos, o aumento da pressão intraocular acaba causando danos no nervo óptico.


Glaucoma de pressão normal

Já no glaucoma de pressão normal, não há a elevação habitual, como o próprio nome sugere, mas ainda há acometimento do nervo óptico, que provoca danos visuais posteriores.


Glaucoma de ângulo fechado

O primeiro tipo que foi comentado retratava o ângulo aberto, mas há também o glaucoma de ângulo fechado. O ângulo referido é aquele existente entre a íris e a córnea, portanto, quanto mais fechado, mais difícil é a drenagem do líquido, aumentando a pressão no interior.


Quais são os sintomas da patologia?

Os quadros de glaucoma costumam ser assintomáticos, e as manifestações mais graves retratam lesão no nervo óptico. Nesses casos, a queixa do paciente está associada à perda de visão, principalmente nas regiões mais periféricas do campo.


Quando o tipo de glaucoma é o ângulo fechado, há outros sintomas associados, como dor de cabeça, dor nos olhos, náuseas, visão turva e um característico arco-íris ao redor de luzes no período noturno.

É preciso atentar-se aos sintomas referidos, visto que podem existir casos agudos da condição, contrariando as manifestações crônicas mais comuns.


Como é feito o diagnóstico do glaucoma?

O diagnóstico precoce da doença é difícil de ocorrer justamente pelo fato de os sintomas aparecerem com o avançar do quadro. No entanto, isso não é impossível.


Pessoas que realizam acompanhamento oftalmológico pode detectar mais precocemente quando comparadas àquelas que não apresentam o hábito de frequentar o especialista.


O exame de fundo de olho é amplamente utilizado na área. A contribuição dele para o diagnóstico de glaucoma é a detecção de possível alterações no nervo mais associado ao quadro.


Além disso, não podemos esquecer que a causa principal da doença é o aumento da pressão intraocular. Portanto, é necessário realizar o exame de tonometria, que identifica o valor da pressão — lembrando que a faixa considerada ideal é de 10 a 21,5 mmHg.


Para complementar a assistência, por vezes é utilizado o exame de paquimetria, que atua medindo a espessura da córnea. Por vezes, pode ser mais fina ou mais grossa do que o esperado, falseando o resultado obtido.


Quais são as opções de tratamento?

Antes de tudo, é preciso ficar claro que o tratamento não visa reverter os danos já causados, mas impedir a evolução do glaucoma para quadros piores.


Portanto, é essencial manter assiduamente a conduta indicada pelo médico, visto que pode haver uma piora progressiva e imperceptível no caso da não adesão ao tratamento.

Alguns colírios são indicados com o intuito de diminuir a produção do humor aquoso ou até mesmo aumentar a drenagem do líquido — o que varia de acordo com o mecanismo de ação do colírio sugerido. Além disso, podem ser utilizados comprimidos associados, capazes de potencializar os resultados.


Embora os medicamentos sejam utilizados como conduta inicial de tratamento, há a possibilidade do uso de lasers, que contribuem para desobstruir os canais de drenagem do líquido. Há, ainda, a possibilidade do tratamento cirúrgico, que deve ser avaliada junto ao médico responsável.


O grande objetivo dos tratamos é, de fato, reduzir a pressão exercida pelo líquido no meio intraocular. Vale ressaltar a necessidade de individualizar cada caso. Apesar de ter a faixa com os valores ideais de pressão, cada condição deve ser analisada para determinar o alvo de cada tratamento.


Concluímos, enfim, que o glaucoma é uma doença silenciosa, mas com consequências severas e irreversíveis. Realizar o diagnóstico precoce e aderir ao tratamento sugerido são medidas indispensáveis para o controle do quadro. Para isso, não deixe de procurar um profissional de confiança e que acompanhe atentamente o caso.


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